segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

CINTO DE SEGURANÇA - CURIOSIDADES

      Usado pela primeira vez na corrida Paris-Marseille em 1896, patenteado pelo francês Gustave Dèsirè Lebeau, o cinto de segurança dos veículos automotores tornou-se popular e admirado pela maioria da população.
     O inventor suiço, Nils Bohlin, inventou o cinto de três pontos, que foi introduzido no mercado pela Volvo, em 1959, sendo popularizado até os dias atuais.
     Ele protege com eficácia os ocupantes dos veículos em caso de acidente, pois evita que se choquem contra as superfícies duras do interior do veículo e que sejam arremessados para fora.Alguns dados para refletir sobre o assunto:- em média 75% das pessoas projetadas para fora do veículo, morrem;- o risco de morte é seis vezes maior para os que não usam o cinto, comparado comos que usam(Fonte: PHTLS – PIT);- conforme o divulgado pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego(Abramet), num choque a 50 km/h, o choque imposto a uma criança solta dentrodo veículo equivale ao de uma queda do terceiro andar de um prédio;- aproximadamente 84% dos acidentes ocorrem numa distância bem próxima da casa do acidentado, portanto devemos utilizá-lo sempre;- o não uso do cinto no banco de trás aumenta em cinco vezes o risco de vida dosocupantes dos bancos dianteiros.Alguns mitos sobre o assunto:- “O cinto é perigosos nos casos de acidente em que ocorre incêndio ou quando o veículo cai na água”; este mito não tem sustentação científica, pois ocorre incêndio ou submersão em 0,04% dos acidentes de trânsito e mesmo neles é importante o uso, pois diminui a possibilidade dos ocupantes de veículo perderem a consciência, o que é importantíssimo para sair do veículo;- “o cinto pode prejudicar as gestantes”; não é verdade, pois a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego(ABRAMET), orienta que as gestantes utilizem o cinto colocando a faixa abdominal o mais baixo possível no abdômen (“barriga”);- “no banco traseiro não é obrigatório o cinto”; mais um equívoco, ele é obrigatório e evita que o passageiro seja projetado sobre os ocupantes dos bancos dianteiros ou para fora do veículo, imagine um adulto chocando-se, cabeça com cabeça, com outro passageiro, alguém sobreviverá?- “o cinto pode enforcar”, outro erro, pois se usado corretamente com a folga máxima de dois centímetros entre o corpo e a faixa e com o encosto na vertical não haverá enforcamento – o banco original que tem uma elevação na frente, ajuda a evitar que o corpo deslize para frente, no caso de colisão frontal.O cinto deve receber manutenção e cuidados assim como todos os acessórios e componentes do veículo.
      O uso é obrigatório na maioria dos países do mundo, por exemplo, o Códice della Strada, o Código de Trânsito italiano, no seu art. 172, prevê a obrigatoriedade e estabelece para o descumprimento até € 285,10 (R$ 726,45) , de multa, mais cinco pontos na carteira de habilitação, patente di guida, em italiano. No Brasil, o art. 65 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, aprovado pela Lei 9503/97, obriga o uso a todos os ocupantes dos veículos; o descumprimento acarreta em multa do tipo grave(R$ 127,69), o cômputo de cinco pontos no prontuário do condutor e retenção do veículo até a regularização, tudo previsto no art. 167 do CTB. Melhor do que usar o cinto apenas com o objetivo de não ser penalizado com multa e pontos; é usá-lo para proteger a própria vida e as dos demais ocupantes do veículo.Um abraço.

2 comentários:

  1. Parabéns, belo texto.
    A melhor matéria que já vi sobre o assunto.

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  2. Muito boa matéria, parabéns pelo trabalho !!!!

    De: AL Cristyan - CTBM

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