A
cada dia morrem 147 pessoas vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, os
dados são da Fenaseg.
Sempre
que a imprensa divulga um acidente de trânsito com várias vítimas, a exemplo
deste envolvendo um ônibus, que ocorreu em Passo Fundo (RS) na manhã de 03 de
novembro, várias perguntas são feitas sobre as causas. Buscam-se identificar as
causas e verificar se foi o comportamento do condutor, as condições da rodovia
e sua sinalização ou as condições técnicas do veículo, entre outros fatores. Todavia
é importante lembrar o estímulo aos acidentes gerado pelo estilo de vida atual:
a falta de calma e respeito ao condutor de veículo que está estacionado e tenta
entrar no fluxo de veículos; a falta de prudência e respeito do condutor que num
desequilíbrio marcado pela ansiedade e egoísmo ‘cola” na traseira de outro
veículo obrigando-o a aumentar a
velocidade para evitar o envolvimento em colisão traseira; a falta de
compreensão ao não aceitar o descumprimento de horário do condutor de veículo
que chega atrasado ao destino, tudo marcado pela acelerada vida moderna.
A
atitude primitiva de um condutor pode gerar um impacto altamente prejudicial
para o trânsito. É sabido que uma parcela importante é gentil e cumpre as
regras de trânsito, porém aquela parcela de condutores com alguns comportamentos egoístas, dignos de
um mundo jurássico, prejudica a segurança, viola direitos da coletividade, a
paz interior e a qualidade de vida do povo.
Ser
um profissional de sucesso numa determinada área, ter um veículo caro ou
barato, não é significado que não fará “pixotagens” no trânsito. Trânsito exige
conhecimento e mente equilibrada para a segurança própria e para o respeito ao
direito a segurança dos demais.
O
estilo moderno de vida que torna tudo descartável, que estabelece metas
difíceis, que exige que tudo deva ser feita apressadamente, na maioria das
vezes em ritmo que desrespeita os limites do corpo e da mente pode ser o grande
vilão da segurança no trânsito e da qualidade de vida.
Parabéns
aquelas pessoas que respeitam a vida humana e a tranquilidade da coletividade,
a maioria.
Pensar
é preciso!
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